Pois bem... se fosse pelo caminho mais fácil, escolheria "CRISE" pelas razões óbvias que todos já sabemos e que sentimos ao longo deste ano; pior que isso, que vamos sentir nos próximos anos...
Contudo, esta não é a minha palavra do ano. A minha palavra é "CRESCER". Passo a explicar:
- a crise no país obriga-nos a cresecer; obriga a perceber o que realmente importa pois as coisas supérfluas têm de deixar de fazer parte do nosso quotidiano (ou deviam!);
- o último ano da faculdade faz-me pensar que, ao mesmo tempo, é o ínicio de uma nova fase da minha vida; uma fase em que vou fazer parte dos vários milhares de portugueses à procura de emprego; uma fase que me vais fazer chorar muitas vezes, que me vai querer fazer desistir, mas que acima de tudo, me fará crescer enquanto pessoa para enfrentar os novos desafios que se avizinham. cada passo vai custar mas também terá um sabor especial quando conseguir alcançar o que realmente quero;
- o estágio, em que agora dependo exclusivamente de mim e do meu trabalho, em que tenho de mostrar o que valho, consegue que eu tenha medo de erra, um medo que não deixo que me "corte" as pernas, mas que mesmo assim, existe. Crescer e aprender em cada momento são o mais importante neste processo em que a boa-educação, os conhecimentos e a prática são a chave do sucesso;
- no amor, à medida que o tempo passa, cresço mais um bocadinho ao lado dele; aprendo a ceder, começo a fazer muitos planos e vejo cada vez mais um futuro à nossa frente;
- por fim, mas não menos importante, a família, por ela própria, tem o poder de nos fazer rescer, dando-nos cada vez mais responsabilidades, fazendo-nos sentir cada vez mais "adultos" nas decisões que tomamos e fazendo-nos sorrir de cada vez que os vemos...
Por tudo isto (e por muito mais que nem dá para descrever) CRESCER foi o que mais fiz este ano...