Lá diz quem sabe que só damos valor às coisas quando as perdemos. Que um simples gesto de hoje nos pode fazer tanta falta amanhã. Há quase 22 anos festejavas comigo, fazias-me bater palmas mesmo que eu ainda não percebesse porquê. Hoje, seria o teu dia. Hoje, eu bateria palmas para ti. Hoje seria, com toda a certeza, dia de pizza, como só tua sabias fazer e como ainda hoje, por muito que coma, nunca nenhuma é igual à tua!... Hoje, se ainda aqui estivesses, farias 81anos. E sei que do alto dessa idade, conseguirias fazer-nos sorrir, conseguirias tornar este dia não teu, como sempre quiseste, mas nosso. Porque tu eras assim: não gostavas de dar nas vistas, não querias por nada ser o centro das atenções, só os outros importavam para ti. Hoje, apesar de tudo, é o teu dia. E sentindo falta do teu sorriso, das tuas gargalhadas, do teu cheiro ou do teu toque, é da tua voz que mais sinto falta. A voz que, muitas vezes tão autoritária, me levou a piqueniques no parque ou até mesmo no estádio. A voz que que me levou a passear por entre a tua família, que às tantas também era um pouco minha. A voz que, há tua volta, construíste uma outra família, esta que ficará aqui para sempre. A voz que me mostrou que mãe há só uma, é verdade. Mas depois há a de coração, e tu serás sempre a minha! Parabéns Mãe
Vocês são o maior exemplo que um filho poderia ter: um exemplo de força, trabalho, dedicação, coragem, carinho, amizade.... Um exemplo de respeito mútuo, na verdade. Um exemplo de amor verdadeiro.
Vocês fazem-me acreditar que é possível que haja um "Para Sempre" como nos contos de fadas. Sim, a vossa vida não o foi, mas o amor é a base de tudo e o que vos faz continuar. O que me faz continuar a mim também.
Obrigado pelos valores, pela educação, pela força e pelo grande amor que também me transmitiram.
Um tio que há mais de 40anos que sofria de stress pós-traumático da Guerra do Ultramar, que nunca recuperou a vontade de viver ou a alegria de ter uma família. Um Tio que nunca teve qualquer apoio por parte o Estado Português, que foi deixado ao abandono pelo único responsável pelo seu estado.
Hoje, ele morreu. O Estado não sabe, é verdade. Mas foi ele quem o obrigou a ir, a lutar.
É público aqui que os meus pais têm um restaurante onde trabalho todos os dias. É dos restaurantes mais conceituados da cidade, um ponto de referência para todos e digo isto com o maior orgulho pelo que todos os dias fazemos.
Agora estamos a participar numa inicitiva que visa mostrar o que de melhor se pode fazer com os produtos da região:
O nosso prato são Bochechas de Ibérico com Morcela Torrada e Castanhas, que tem este aspeto maravilhoso:
foi dia do primeiro e único mergulho em água salgada deste ano. Rumei ao litoral com os pais e com o M. para um dia bem passado, sendo que este ano não terei férias, foi o único dia que vi o mar este ano!*
Apesar da pouco simpatia das pessoas daquela cidade (que já conhecia e não gostava) e que não vou referir para não ferir qualquer susceptibilidade, soube bem estar com eles os três todos juntos :)
E, para acabar o dia em beleza, fomos todos jantar a casa do M., qual família mais melhor boa do mundo! Amanhã será dia de também aproveitar e ir até às piscinas de Castelo Branco, de que tanto gosto!
Não há palavras para descrever os meus avós. Infelizmente, a minha avó paterna já partiu, deixando uma saudade imensa que não será atenuada. O avô irá amá-la sempre, nós vamos amá-la sempre...e sei que hoje está a olhar por nós*.. Quanto ao avô, é o avõ companheiro, que nunca falta a nada ;)
Contudo, os meus avós maternos são e serão sempre uma das minhas grandes referências na vida. Pela boa disposição, pelo carinho, pela entre-ajuda, pela humildade e simplicidade, pela alegria contagiante e, principalmente, pelo amor que sempre me deram e que tão bem me fez.
Sei que não seria a mesma pessoa se não os tivesse ao meu lado...são os meus mais que tudo e são das pessoas que mais amo na vida.
Hoje, no dia deles mas porque para mim são todos os dias, fui-lhe dar um beijinho e um abraço grandes...e dizer que os amo do fundo do coração, pois não quero que o tempo passe.