Sim, sinto inveja de onde quer que estejas. Do que te possa rodear. Porque estar perto de ti é só o maior privilégio do mundo. E eu só o tive 9anos. Há quem nunca tivesse tido.
Mas fazes-me falta. Muita falta. E sei que serias uma entusiasta do meu casamento. E sérias feliz. Eu também sou, mas faltas-me tu.
Ontem foi dia de ir ver do vestido. E posso dizer que desde o dia em que fui pedida em casamento, foi o primeiro dia em que realmente estava nervosa. Porquê? Porque são mais as coisas que não gosto. De todas as pesquisas feitas, sabia já que não ia ser fácil encontrar o tal... Não gosto de vestidos estilo princesa, não gosto de folhos, rendas a mais e muito menos de tule. E isso é quase tudo. Queria um vestido elegante mas simples. Na primeira loja entrei em desespero. Tinham todos muito volume e por muito que a menina da loja dissesse que ficava bem, não era o que tinha idealizado... Comecei a ficar com medo de ter idealizado uma coisa que não existisse ou não me ficasse bem. Só me apetecia chorar... A mãe e a madrinha tentavam acalmar dizendo que em último caso mandava fazer....
Na segunda loja, que tinha a representação da marca do único vestido que me tinha enchido as medidas virtualmente, este não havia. Mas havia o mesmo modelo com outras aplicações.
Quando o vesti, só olhei para a minha mãe e soube que eu tinha razão. Era mesmo aquilo. Era exatamente como eu tinha idealizado. E não podia estar mais feliz. O pai quando viu ficou com os olhos marejados de lágrimas...acho que só pode querer dizer que é mesmo o tal!
O vestido vai chegar em Junho para a primeira prova...e eu já estou ansiosa!!!!
Foi realmente um dia muito importante e marcante. Só espero que o noivo goste :)
Sinopse: "Inglaterra, 1960. Quando Jennifer Stirling, uma mulher de vinte e sete anos, acorda no hospital, após um trágico acidente de automóvel, não tem qualquer lembrança da sua vida passada. Não reconhece o marido, não recorda a sua própria casa e tão-pouco se identifica com a vida que lhe dizem ser a sua. Quando encontra uma carta apaixonada, escrita por um homem que assina apenas «B» e que lhe pede para abandonar o marido, irá a todo o custo tentar descobrir a identidade desse homem, enquanto enfrenta os preconceitos sociais estabelecidos. Anos volvidos, em 2003, uma outra mulher,Ellie, descobre nos arquivos poeirentos do jornal onde trabalha a mesma carta enigmática. Fica de imediato obcecada pela história, que lhe permitirá escrever um artigo que relance a sua carreira e talvez até a ajude a lidar com a sua própria vida amorosa. Afinal, se aquela história tiver tido um final feliz, quem lhe garantirá que o homem com quem se envolveu não acabe também por deixar a mulher?
Uma história de amor apaixonante e arrebatadora, com um final absolutamente inesperado."
O primeiro livro lido no iPad este ano. E não desiludiu. Sendo um livro de fácil leitura e com uma história envolvente, durou pouco mais de um dia.
Foi uma boa surpresa, gostei muito. Tem uma história muito bonita e que mostra que o destino é tramado ;) quando estamos destinados a uma pessoa, dê o mundo as voltas que der, voltamos sempre ao mesmo sítio!
Sim, estou de férias, embora não pareça. Ando a dormir muito mal o que faz com que passe o dia mal disposta..enfim.
Apesar de não ter escrito por estes dias, tenho visitado os vossos contínuos. Eu é que tenho pouco para dizer. Ando realmente muito cansada... Tenho é aproveitado para ler, que já não fazia há muito tempo.
Hoje ouvi um relato, na primeira pessoa, que foi o maior murro no estômago que tive.
Uma mulher que todos os dias sorri como se fosse a pessoa mais feliz do mundo, que me faz rir todas as tardes. Hoje, sem como nem porquê, confessou que é vítima de violência doméstica.
O marido quis ficar desempregado e não faz nada o dia todo a não ser beber ou ver televisão. Se ela demorar mais a ir para casa, coisa que faz pelo medo de lá chegar, ele vai a todos os cafés até a encontrar e vigiar. Obriga-a a dormir na mesma cama que ele, obriga-a a ser sua mulher. Não será isto chamado de violação?
Já lhe disse várias vezes que quer pedir o divórcio, a última vez no domingo; a resposta é sempre a mesma: ao primeiro pé que puser fora de casa para o fazer, mata-a. Deliberadamente.
Já apresentou em tempos queixa contra ele. Ficou em pena suspensa. O dia do julgamento não a matou por um triz. E ela, por medo, voltou para ele.
Agradece quando a chefe lhe pede para ir trabalhar ao sábado porque é a maneira de não estar sozinha com ele nesse dia. Porque tem medo. Está apavorada.
Disse-me que sabe que vai chegar o dia em que ou ele a mata ou ela o mata a ele. E que ela o mata primeiro. Em legítima defesa.
Ofereci-me imediatamente para ir com ela à polícia. Mas ela já não acredita na justiça. Ofereci-me para a levar a uma instituição que ajude estas vítimas. Disse que não é preciso. Que ela vai resolver o problema.
E, no fim disto, eu sei que este país é mesmo uma merda em questões destas. Só espero que não se resolvam as coisas tarde de mais.
Sinopse: "Colin Hancock é jovem mas já viveu mais violência e abandono do que a maioria das pessoas. Foi perante o abismo que tomou a corajosa decisão de começar de novo. Agora, o emprego num restaurante da moda pode não o satisfazer, mas o sonho de se tornar professor parece cada vez mais perto de se concretizar. Dar às crianças o carinho e a atenção que ele próprio não teve é o seu grande e único objetivo… mesmo que o preço a pagar seja a solidão.
Maria Sanchez também deseja, acima de tudo, uma vida calma. Filha de imigrantes mexicanos, aprendeu desde cedo o valor do trabalho árduo, da ética e da lealdade. Para ela, bastam-lhe o emprego num prestigiado escritório de advogados e uma noite tranquila em casa para repôr as energias. Nem a insistência da sua irmã surte efeito. Com uma profissão tão arriscada, Maria aprecia a segurança que o isolamento lhe dá.
Colin e Maria não foram feitos um para o outro. Ele representa tudo aquilo que ela despreza, é o típico meliante que ela está habituada a ver atrás das grades. E quando se cruzam numa noite de tempestade, o fosso que os separa é profundo e evidente. Mas, a partir desse momento fortuito, as suas vidas não voltarão a ser as mesmas.
Conseguirão eles ver para além das aparências? Ler nos olhos do outro o que de mais profundo lhe vai na alma? Ceder à persistente memória daquela noite?"
Nunca tinha tido um livro físico deste autor, tudo o que li dele ou foi em formato e-bom ou com livros emprestados. Este ofereceram-me.
E posso dizer que fui agradavelmente surpreendida. Não é só um conto de fãs, tem história por trás. E, não sabendo explicar porquê, a história em si lembrou-me das 50 Sombras de Grey. Fui a única a quem isto aconteceu? De 0 a 5, dava mais de 4,5!
À venda na Bertrand por 16,65€ (9,99€ em formato e-book)!